
O fim do longo, inútil día ensombra
A mesma sp’rança que não deu se escombra
Prolixa… A vida é un mendigo bêbado
Que extende a mão à sua sombra
Dormimos o universo. A extensa massa
Da confusão das cousas nos enlaça
Sonhos ; e a ebria confluência humana
Vazia echoa-se de raça, em raça.
Ao gozo segue a dôr, e o gozo à esta
Ora o vinho bebemos porque é festa
Ora o vinho bebemos porque há dôr
Mas de um e de outro vinho na resta.
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